Documento reúne 56 metas e 58 iniciativas a serem concluídas até 2016
17/04/2012 » Autor: texto: Elisa Motta / Fotos: A.F. Rodrigues
Rio, a melhor cidade do Hemisfério Sul para se viver, trabalhar e conhecer. Com foco nesse resultado, o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, apresentou hoje, dia 17, o Plano Estratégico da Cidade (2013-2016). Para elaborar esse plano, o poder público municipal ampliou a participação da sociedade. Foram feitas pesquisas de opinião, mais de 2 mil horas de reuniões com integrantes do governo e da sociedade civil, além do Conselho da Cidade – que uniu 200 cidadãos das mais diferentes áreas (jornalismo, arquitetura, engenharia, economia, artes, meio ambiente, além de entidades de classe e associações civis) para refletir sobre a visão de futuro da cidade e definir o Rio que o carioca almeja.
O documento reúne 56 metas e 58 iniciativas, agrupadas em 10 áreas de resultado (saúde, educação, transportes, habitação e urbanização, ordem e conservação, desenvolvimento econômico, gestão e finanças públicas, meio ambiente e sustentabilidade, cultura e desenvolvimento social), que compõem a Revisão do Plano Estratégico da Prefeitura do Rio, com os projetos fundamentais para a cidade até 2016. O orçamento previsto é de R$ 38,6 bilhões.
Durante a apresentação do Plano, o secretário destacou as principais metas do documento:
- É difícil escolher a prioridade da prioridade, o plano já é uma escolha de prioridades. Mas na minha visão alguns se destacam. Como na área da saúde, onde uma das principais metas é acelerar o atendimento do programa de saúde da família. Hoje, ele atinge 35% da população, mas queremos chegar a 70%. Essa é uma meta que, a curto prazo, traz um grande impacto no cotidiano das pessoas. Na educação, vamos ampliar o número de alunos em ensino integral. Sair do período de 4h e meia para 7h por dia, em 35% da rede de alunos cobertos pela Prefeitura.
A coleta de lixo e o tratamento de usuários de crack também foram destacados pelo secretário:
- O meio ambiente também terá uma meta bastante importante, 25% do lixo reciclado será coletado de forma seletiva, para que ele possa ser reaproveitado. E no caso do crack, vamos atingir 60% de atenção de saúde mental, priorizando a atenção aos usuários de álcool e da droga.
Desde a concepção deste Plano, no entanto, importantes acontecimentos e ações estão transformando a cidade. O Rio foi confirmado sede das Olimpíadas de 2016, iniciativas de sucesso como o Porto Maravilha já são uma realidade, houve retomada da capacidade de investimento da Prefeitura, que praticamente dobrou os recursos em saúde e educação neste período. Portanto, após três anos de vigência e seguindo as melhores práticas das gestões pública e privada, a prefeitura deu início à primeira “Revisão do Plano”.
As metas estipuladas agora são mais ambiciosas. Entre os principais exemplos, a redução da mortalidade infantil por mil nascidos (12,2 no plano de 2009/2012 para 9,8 no atual), redução das áreas de favelas (alcançar pelo menos 5% de redução de áreas ocupadas por favelas) e aumento dos domicílios urbanizados do Morar carioca (de 70 mil para 156 mil).
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