28/06/2017

Rio intensifica atualização da caderneta de vacinação do adolescente



A Secretaria Municipal de Saúde inicia nesta segunda-feira, 19 de junho, atualização da caderneta de vacinação do adolescente. Até o dia 21 de julho, seis vacinas que compõem o esquema vacinal para meninos e meninas de 9 a 14 anos estarão disponíveis nas clínicas da família e centros municipais de saúde. Os adolescentes deverão comparecer às unidades levando sua caderneta ou comprovante de vacinação para avaliação e, no caso de haver alguma dose em aberto, ela será aplicada.

O objetivo da campanha é proteger o adolescente e o pré-adolescente precocemente contra doenças evitáveis a que ele possa estar sujeito até a vida adulta. Em outras palavras, é vacinar no presente para proteger o futuro. Durante a campanha – que terá como dia D de mobilização o sábado 1º de julho – estarão disponíveis todas as vacinas voltadas para a faixa etária, entre elas, a da febre amarela, a HPV quadrivalente e a Meningocócica C. Caso o adolescente esteja com mais de duas vacinas em aberto, o profissional de saúde avaliará quais são as de prioridade de aplicação para cada caso e agendará o retorno para administração das demais.

As vacinas fazem parte da rotina de imunização e estão disponíveis nas unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Para saber a unidade mais próxima de sua casa ou escola basta verificar pela internet, no serviço Onde ser atendido, ou pela Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746.

Confira as vacinas voltadas aos adolescentes:

Contra a febre amarela – É aplicada em uma única dose, que garante proteção para toda a vida. Pode ser administrada em pessoas dos nove meses de vida aos 59 anos de idade. Na adolescência, deve ser aplicada somente em quem ainda não tenha sido vacinado. Dentro de toda a faixa etária indicada, só não é recomendada em casos de gestação, alergia aos componentes da vacina e em pacientes em terapias imunossupressoras, portadores de doenças autoimunes, transplantados de medula óssea, com histórico de doença do timo e com problemas neurológicos de natureza desmielizante. É importante lembrar que no município do Rio de Janeiro não há casos da doença e que a vacina é apenas preventiva.

HPV quadrivalente – É destinada a meninos e meninas em faixas etárias diferentes, mas para ambos o esquema vacinal e composto por duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. É importante tomar as duas para garantir a imunidade ao vírus. Para as garotas, a vacina é voltada para a faixa etária dos 9 aos 14 anos. Já para os garotos, é aplicada nas idades de 11 a 14 anos. A vacina contra o HPV dá proteção aos adolescentes para que, no futuro, já adultos, não desenvolvam doenças como o câncer de colo de útero, para as mulheres, ou o câncer de pênis, para os homens.

Meningocócica C conjugada – Entrou para o calendário de vacinação do adolescente este ano e é destinada a adolescentes de 12 e 13 anos. O esquema vacinal é composto por uma única dose na adolescência, que reforça a vacinação infantil e ajuda a garantir proteção contra a doença meningocócica C nesta fase da vida. Todos os adolescentes na idade indicada que não tiverem tomado a vacina deverão ser imunizados.

Dupla adulto – Evita difteria e tétano. Deve ser aplicada a partir da adolescência, 10 anos depois de a criança ter tomado a última dose de Penta/DTP/dT. Neste caso, o esquema vacinal pode ser de uma a três doses, conforme o histórico de vacinação na infância e, por isso, é muito importante que a caderneta de vacinação seja levada ao posto de saúde, para avaliação pelo profissional qualificado. Na fase adulta, um reforço deverá ser aplicado a cada 10 anos.

Contra a hepatite B – Pode ser aplicada em qualquer momento, também conforme avaliação do histórico vacinal anterior. Ao todo são recomendadas três doses em toda a vida, que preferencialmente devem ser tomadas entre a infância e a adolescência.

Tríplice viral SCR – Protege contra sarampo, caxumba e rubéola e é indicada aos adolescentes que não tenham tomado na infância as duas doses indicadas, por isso é fundamental a apresentação da caderneta para avaliação pelo profissional de saúde. Caso necessário, é feita a complementação do esquema vacinal.

 Imagens para Divulgação:
 


Profilaxia de Raiva Humana - Unidades de Vacinação




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