Globo Repórter desta sexta, dia 01/04/2011, abordou o tema Saúde no Brasil
Postagem sugerida por Karla Maciel
"O Globo Repórter desta sexta-feira (1) não tem a pretensão de fazer a radiografia da saúde pública do país, mas revela a dramática rotina dos hospitais e postos de saúde e o pedido de socorro de brasileiros que se sentem abandonados.
Alguns querem esconder a realidade, mas boa parte da população quer denunciar. Ultrapassamos o cerco em torno de emergências, hospitais e postos de saúde para ver e ouvir brasileiros que precisam de ajuda. São pessoas que se desesperam.
Quem sofre um acidente, quem está passando mal, tem pressa. Quem está doente, precisa de cuidados. E cerca de 80% dos brasileiros nessas situações só podem contar com o SUS. Por isso, a rapidez e a qualidade da saúde pública no Brasil podem fazer a diferença entre o alívio e o sofrimento, entre a vida e a morte. Podem também revelar de maneira dramática as grandes diferenças que ainda existem entre os mais ricos e os mais pobres."
Dez reportagens: 9 experiências negativas, apenas 1 positiva
Mãe assiste à filha morrer por falta de vaga em CTI infantil no Pará
Na maior emergência do Pará, não há pediatra na enfermaria infantil. Começa, então, uma mobilização para improvisar UTI para Ruth. Mas a menina morreu minutos após ser levada para o leito improvisado.
Médico se atrasa e culpa doentes por caos nas emergências em Belém
Na troca do plantão, a emergência do pronto socorro do Hospital Abelardo Santos ficou sem médico. Quando chega, Dennys Ranieri diz que ficou preso no trânsito e afirma que os pacientes atrapalham o atendimento.
Criança toma soro em pé no hospital de Águas Lindas, em Goiás
São quase nove horas de espera até chegar à sala do médico. Na hora da consulta, o médico faz o atendimento em menos de dois minutos. Dá uma espiada na garganta da paciente e receita uma injeção de antibiótico.
Hospital de Taguatinga tem mais de 90 pacientes na enfermaria
A insistência da equipe de reportagem em entrar causou constrangimento. Parte do hospital está em reforma, e os pacientes se apertam na emergência. Há remanejados pelos corredores, em macas e bancos.
Hospital e policlínicas entram em reforma ao mesmo tempo no MA
Doentes do interior não param de chegar à capital. Nos corredores lotados, está a angústia de quem espera por cirurgias, por exames e por um leito. As refeições são servidas em um copo de plástico.
Médica trabalharia 241 horas por semana no interior de São Paulo
Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, Maria Cristina Petrini trabalharia 241 horas por semana. Seria uma semana de 10 dias. Ela também tem quatro empregos públicos, o que é proibido por lei.
Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, Maria Cristina Petrini trabalharia 241 horas por semana. Seria uma semana de 10 dias. Ela também tem quatro empregos públicos, o que é proibido por lei.
Região de Brasília tem hospitais inacabados que estão abandonados
O esqueleto de Santo Antônio do Descoberto chama a atenção pelo tamanho. Ele mede o mesmo que dois quarteirões. Em dez anos, o hospital recebeu verba federal, estadual e municipal, mas não ficou pronto.
O esqueleto de Santo Antônio do Descoberto chama a atenção pelo tamanho. Ele mede o mesmo que dois quarteirões. Em dez anos, o hospital recebeu verba federal, estadual e municipal, mas não ficou pronto.
Para receber dinheiro público, é preciso ter serviço de saúde funcionando de acordo. A justificativa dos médicos não muda: a maior parte deles acha que ganha pouco para cumprir a jornada de oito horas por dia.
"Mas há no Brasil exemplos de quem não desistiu de fazer o certo. "
Na comunidade de Nova Embratel, na zona sul da capital gaúcha, médico, enfermeiros e agentes fazem mais que cumprir direitinho seus horários no Posto do Programa de Saúde da Família.
Nenhum comentário:
Postar um comentário